11 julho, 2011

Motivação é a SOLUÇÃO?

Uma das questão que é discutida nas reuniões de todas as segundas-feiras são os resultados da empresa, e outra, é como está a motivação da equipe.
Gráficos, resumos, tabelas, sistemas são mostradas para todos os colaboradores analisarem como estão refletindo nos resultados as ações que estão sendo tomadas. Como diz no linguajar popular, "lavar a roupa suja na empresa". O mercado é extremamente competitivo, todos querem ter um naco do momento oportuno de crescimento, e credibilidade em que o país chamado Brasil está vivenciando.
Palestras motivacionais são transferidas para todos os envolvidos no processo de uma empresa, os chamados "cases de sucesso". Todas essas questões são pertinentes para angariar colaborados treinados e motivados, e preparados para em um mercado globalizado, onde a regra é matar um leão por dia.
Mas, tem uma questão fundamental, em que todos os gestores, não podem deixar de levar em consideração como um fator primordial para tudo isto dar certo. Colaborador motivado é fundamental, mas as pessoas certas tem que estarem no lugar certo. Quando se contrata um colaborador os seus anseios e objetivos, tem que estar totalmente alinhado e comprometido com os anseios e o foco da empresa. O descompasso deste alinhamento, acaba gerando grandes prejuízos para ambos os lados, tanto por parte da empresa, como do colaborador. Principalmente quando falamos sobre o total domínio da técnica por parte do colaborador contratado.Equipe treinada, capacitada, com total domínio das suas habilidades e com o ingrediente necessário, e fundamental, a motivação.
Portanto, um grupo motivado, mas sem total domínio da técnica, ou mesmo sem a capacitação exigida, para perfazer as exigências do cargo, com certeza, não conseguirá se tornar um time campeão.
A receita de sucesso é o conjunto harmonizado da técnica, espírito de equipe e motivação.
Muitas vezes, encontramos um time extremamente motivado, mas com deficiência técnica de pessoas, gerando uma impossibilidade de sucesso, pela falta do que podemos chamar tripé estrutural,  Técnica, Equipe e Motivação.
Pense nisso como um fator importante na busca da excelência nos resultados.

Até a próxima

12 fevereiro, 2011

Real Valorizado x Marca

O Brasil, liderado pela nossa presidente, ou presidenta como gosta de ser chamada Dilma Roussef, tem um imenso desafio pela frente, principalmente quando falamos na inflação.Muitos fundos de investimentos, analistas de mercado, e economistas, analisam que o Brasil está importando inflação, sem falar nos gastos públicos, que me parece que a nossa presidenta, está fazendo a lição de casa, sendo até elogiada por entidades internacionais pelos esforços em reduzir verbas para o orçamento 2011. 
Mas, como assim importando inflação?
O país está vivendo um momento excelente para as exportações de commodities, e os preços internacionais, com o mercado asiático aquecido, e a Europa ressurgindo, ainda que lentamente pós-crise, estão aumentando. Um dos diretores e amigo pessoal da Cocapec, cooperativa de café situada na cidade de Franca, o senhor Paulo Silveira, me falou que os preços do café, vem aumentando consideravelmente, hoje se fala em R$ 350,00 a saca de 60 kg. O aço, soja, minérios em geral, tem aumentado os seus preços no mercado internacional, portanto, trazendo mais divisas para o Brazil. Os esforços para manter o controle da inflação, e a valorização do real, que tem impacto diretos nas empresas nacionais que não conseguem competir com as empresas, principalmente do mercado asiático, merecem uma atenção muito especial. Se o Banco Central aumentar o juros, mais capital especulativo vem para este paraíso chamado Brasil, que tem os juros mais alto do mundo sem futuro aumento. Se não aumentar os juros, e não reduzir gastos público, com o país crescendo 5% ao mês, irá atrair mais capital de investimento direto, gerando inflação.Qual a fórmula certa?
Você deve estar pensado, onde este cara quer chegar, até agora falou o que não condiz com o título, Real Valorizado x Marca?
Tem tudo a ver. Mas tudo a ver mesmo. Primeiramente, o Brasil precisa pensar em mais investimentos e com qualidade na educação, valorização dos profissionais do ensino, valorização dos profissionais do mercado, e segundo, o Brasil precisa aprender a desenvolver a MARCA.
Quem tem marca, possibilita o consumidor a valorizar o desejo, e não o preço. Conseqüentemente, você vende o desejo, e não o produto. Você vendendo o desejo, e não o produto, em uma situação em que vivemos com um real valorizado, não irá afetar tanto os negócios da sua empresa, inclusive podendo crescer no mercado nacional e internacional. Quem tem Ferragamo, tem Ferragamo, não vende sapato. É uma missão impossível de competir com chineses. Ninguém consegue. Amanhã pode ser Indiano, depois de amanhã Africano, enfim ainda tem muito país em desenvolvimento ou sub-desenvolvimento para competir conosco em preços, pois eles irão se desenvolver.
Quando falamos em commodities, vamos agregrar valor, e vender o produto com valor agregado. Em vez de vendermos sacas de café de 60 kgs, vamos apreender a vender o café torrado e embalado, com uma marca.
Está semana um caso emblemático, e que sirva de exemplo para todos, e condiz com o que estou escrevendo, é o caso Alpargatas. As havaianas, considerado um case de sucesso, está no mercado Chinês. Como? 
Imaginem injetoras na China fabricando milhões de pares por dia, salários baixos, impostos subsidiados, e moeda desvalorizada, as Havainas ainda consegue competir com chinelo que pode ser encontrado a $ 1,00, isso mesmo, Um Dólar, falado pelo próprio presidente da empresa.
Sabe quanto chega a custar uma Havaiana na China? $25,00 (vinte e cinco dólares)
Porque?
A marca,o mercham, é desejo, é vontade, fashion week desfilando com Havainas, é glamour, enche os olhos, todo mundo quer, que estar com uma, não interessa se custa 25 vezes mais caro.
E o próprio Presidente falou com entusiasmo, a conquista do mercado Chinês, com produto Brasileiro, mas com um grande diferencial,  Desejo ($ 25,00) x Chinelo ($ 1,00).
Vamos valorizar em investir em marca.

Abraço a todos



13 dezembro, 2010

Como deixar um futuro cliente totalmente insatisfeito

Hoje estive visitando um cliente de alguns anos. Entretanto, é uma pequena empresa, mas que sempre esteve comigo nos momentos de pedidos fartos, como também, escassos. Apesar de não ser previlégio para ninguém, e sim obrigação, sempre pagou os seu compromissos em dia.
Na parte da manhã, do dia de hoje estive conversando sobre o mercado com eles, previsão de novos pedidos, qual a perspectiva para o ano de 2011, enfim, assunto que todos da área comercial já conhecem, ou pelo menos deveriam conhecer. Em um momento da conversa ele me ofereceu um café, e logo, foi me contando tudo sobre o meu concorrente.Isto é muito bom, me senti com a missão comprida. Quando o cliente confia no teu trabalho, quando você respeita o teu cliente, e é respeitado tanto como ser humano, como também um "homem" de negócios, ele se torna o teu amigo, e mais ainda o teu confidente.
E logo foi contando, que esteve na empresa dele, a visita de uma empresa concorrente a minha, e o vendedor, não sei se poderia chamá-lo assim, o desrespeito que cometeu com estes meus amigos-clientes de tantos anos. Foi logo falando, que tinha um produto, que tinha o preço melhor que o meu, mas que tinha que fazer igual a uma empresa concorrente a deste meu cliente, comprar 5 conteiner fechado, que está empresa era rica, que eles que tinham dinheiro, ele são poderosos, eles é que podem comprar, resumindo, falou que o concorrente dele que tinha dinheiro e podia comprar, e o entedimento, que ele não tinha e nem podiam comprar.
Que vendedor é esse????
É um louco, paranóico, e não sabe nada da arte de vendas.Caramba!!!
Neste momento, eu estava olhando nos olhos da esposa e sócia do meu amigo, e percebi que o seus olhos começaram a humidificar, ou seja, parece que ela queria é mesmo chorar...
E então, ela me falou: Puxa, esse pessoal esteve na minha empresa, e me senti tão humilhada e incapaz, pela forma que este sujeito, incoveniente me tratou e como falou. Ele me humilhou, ela me disse.
Imaginem só, um cara quer vender para uma empresa, e logo de início, já fala que te quem tem dinheiro é o concorrente, portanto, eu pergunto?
-O que este sujeito foi fazer nesta empresa?
Humilhar os acionistas, achando que iriam ficar nervosos com a sua colocação, e iriam comprar 10 conteiner, em vez, de 5 que o concorrente teria comprado?
Portanto, um sujeito deste tem que vender sabe o que? Nada.
Negociar é uma arte, que requer habilidade, confiança, respeito, motivação, perseverança, conhecimento, enfim.....muito mais.
Falei para este cliente, ficar tranquilo, que pessoas assim não deveriam estar onde estão, ao menos se reciclar, ou melhor mudar de ramo.
Logicamente, em certo ponto, fiquei mais confiante no meu trabalho, porque o concorrente está, como se diz na propaganda da Red Bull, me dando azaz para cada vez mais, eu voar mais.
Portanto, temos que tomar muito cuidado com aquilo que falamos para as pessoas que temos relacionamento, porque uma palavra as vezes fere muito mais, que um tapa na cara.
Recebi uma história, acho que encaixa muito bem sobre essas diferenças.

"Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente quando vê um chinês colocando um prato de arroz na lápide ao lado. Ele se vira para o chinês e pergunta:
- Desculpe-me, mas o senhor acha mesmo que o seu defunto virá comer o arroz?
E o chinês responde:
- Sim, geralmente na mesma hora em que o seu vem cheirar as flores!

"Respeitar as opções do outro "em qualquer aspecto" é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter. As pessoas são diferentes, agem diferente e pensam diferente.

Nunca julgue. Apenas compreenda".


Tenham uma excelente semana de negócios...

22 agosto, 2010

Mudanças!!!

A grande maioria das pessoas de um modo geral, tem aversão à riscos, à mudanças. Sempre estão buscando uma zona de conforto tanto para a sua vida particular como para a sua vida profissional.

Isto é natural, é uma forma de defesa do ser humano. O mundo está dinâmico, competitivo. Você alinhar isto tudo com a felicidade, é uma tarefa árdua e difícil, mas não é impossível, e é muito mais fácil do que se imagina.

Será que o lugar em que você está hoje, é ruim, bom ou é ótimo. Se é ruim, temos que buscar o bom, porque o tempo passa, como diz no popular "o bonde passa" e vamos ficar insatisfeitos por quanto tempo mais?
Se está bom, porque não buscamos o ótimo?
Temos que ter fé e atitude para mudar, depende de cada um, vislumbrar o diferente, enxergar as oportunidades, estar presente, conversar com as pessoas, discutir, participar, para achar novos caminhos. Tudo depende de sacrifício, mas não podemos ficar na zona de conforto, porque, em algum momento "a maré ficará contra o seu barco", e a dificuldade irá ser grande, portanto, é muito mais sádio e fácil, você não ficar na zona de conforto, e preparar bem antes a embarcação, para enfrentar com tranquilidade a maré contra. Isto pode representar, seu cargo, sua vida profissional, suas finanças, sua motivação, suas crenças, enfim...

Eu gosto de uma frase escrita no livro do Dr. Espencer Johnson, Who moved my cheese, que diz:
Original - "Old Beliefs, do not lead you to new cheese"
Tradução - "Velhas crenças não conduzirá para novos caminhos."

Portanto, certos paradigmas tem que ser quebrado, e enxergar o diferente, a mudança.
O novo traz vigor, novos desafios, sentimento de valor, e com certeza sendo construído com fé e amor, nós conseguimos chegar lá. Independente da crença de cada um, basta acreditar que você pode mudar. Só você pode mudar.

Se as pessoas tem dificuldade para mudar, independente do grau da mudança, começa por pequenas mudanças, isso ajudará a criar ânimo e vontade para posteriormente, se fazer grandes mudanças.






01 abril, 2010

O que quebra uma empresa Prejuízo ou Caixa?

Fluxo significa, sequencia de acontecimentos. Portanto, fluxo de caixa significa uma sequencia de caixas positivos ou negativo, intercalados ou não. Fluxo de caixa (Cash Flow) demonstra todas as saídas (outflow) e entradas (inflow) de caixa de uma empresa. As entradas de caixa caracteriza-se pelas receitas de vendas, aporte de capital do acionistas e investidores, IPO (Initiial publical offering) oferta pública de capital para novos investidores, receitas financeiras, enfim, é o caixa positivo de uma empresa, porque são todas as entradas de capital no caixa da empresa. As saídas de capital caracteriza-se pelas despesas de uma empresa, como pagamento a fornecedores, impostos, empregados, empréstimos de curto e longo prazo, despesas financeiras, dividendos, enfim, é o caixa negativo de uma empresa. Caixa sadio, em um determinado período, entradas de caixa maiores que as saídas de caixa.
Uma administração responsável e competente alinha todos os projetos em ação, como orçamento anuais, novos investimentos, projetos de expansão, projetos de fusão, capitação de recursos, empréstimos, enfim, com o fluxo de caixa, mas sempre em 3 cenários, o possível fluxo de caixa, o pessimista fluxo de caixa e otimista fluxo de caixa. Com estas ferramentas é possível alinhar a rota da empresa.
A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto ou com patrimônio líquido superior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais).
Esta obrigatoriedade vigora desde 01.01.2008, por força da Lei 11.638/2007, e desta forma torna-se mais um importante relatório para a tomada de decisões gerenciais.
Deliberação CVM 547/2008 aprovou o Pronunciamento Técnico CPC 03, que trata da Demonstração do Fluxo de Caixa.


Prejuízo é o resultado negativo de uma demonstração de resultados de uma determinada empresa. Portanto, uma empresa consegue prolongar sua insolvência por muito tempo, apresentando prejuízos seguidos. Enquanto a empresa tiver quem acredite nos seus projetos, e a financie, a sua vida útil prolongará. Aporte de capital por acionistas, IPO, novos empréstimos, debêntures, enfim, recursos que financie as suas operações, apesar de serem deficitárias. Porque, prejuizo tem duas vertentes, ou a empresa pode ser operacionalmente viável, portanto, apresentando resultados positivos quando analisado somente a sua operação principal, e do outro lado a forma que está sendo financiada prejudica-la com altas despesas financeiras, resultando em prejuízo. Ou mesmo ela sendo operacionalmente inviável, como exemplo a tempos atrás as empresas de aviação, como Varig, Vasp, resultando em prejuízos.
A empresa consegue sobreviver por algum tempo com Prejuízo, mas quando analisamos o Caixa, este 'quebra'. Falta de caixa em uma empresa, acarreta em sérios problemas operacionais, como, atrasos com fornecedores, impostos, funcionários, empréstimos, acarretando bloqueios de fornecimento de máterias primas, greves de funcionários, baixa produtividade por falta de motivação dos colaboradores, atraso nas entregas dos pedidos e serviços, protestos por parte dos credores, falta de financiamento, enfim, posso elencar várias situações de alto risco para a sua empresa se tornar insolvente (não pagar os seus compromissos). Portanto, não pagando os seus compromissos você tende rapidamente a se tornar insolvente.
Priorize o seu caixa. Demosntração de Fluxo de Caixa tem que ter, e ser bem elaborado. Sempre. utilize está ferramenta, porque quando a sua conta começar a ficar negativa, muitas vezes será tarde para alinhar a embarcação, e o penhasco poderá estar tão próximo, que será tarde para tentar salvá-lo.


Pense nisso...

27 março, 2010

Terceirização

Primeiramente, a definição da palavra Terceirizar, segundo o dicionário Aurélio:
- Transferir a terceiros, atividade ou departamento que não faz parte de sua linha principal de atuação.
De alguns anos para cá, muito tem se falado em terceirização de produtos e serviços. Será que esta modalidade de negócio é viável ou não para os seus negócios.Alguns exemplos de sucesso e outros de fracassos, logicamente, a parceria tem que estar em uma sintonia fina para fluir muito bem.
Portanto, quando a empresa pensar em terceirizar parte da sua produção, ou parte dos seus serviços, ou mesmo em sua totalidade, tem que planejar pontos importantes para se tornar um projeto de sucesso.
Em um primeiro momento, as empresas pensam que somente o custo é importante para você transferir a produção de produto ou serviço para uma outra empresa parceira, e esquecem de outros fatores que irei elencar:

  • A empresa que está contratando é uma empresa com boa reputação no mercado? É Séria? 
  • A empresa contratada está acostumada com este tipo de parceria?
  • A empresa tem caixa suficiente para sustentar um aumento de produção, a partir do momento em que você começar a colocar os pedidos, ou é uma empresa aventureira? Não podemos esquecer que quanto mais a empresa cresce, maior será a sua necessidade de capital.
  • A empresa investe em  TI (Tecnologia da informação) para o planejamento eficaz e eficiente da sua produção?
  • A empresa cumpri bem os prazos de entrega do seus produtos e serviços? Porque, se não cumprir os prazos dos seus negócios, imaginem dos outros?
  • A empresa tem expertise em fabricar produtos e serviços que você necessita?
  • A empresa está normatizada?
  • Os custos da empresa contratada, terceirizada, são viáveis para justificar a transferência dos produtos e serviços habituais da sua linha de produção?
Portanto, várias perguntas tem que ser avaliadas para você não acabar comprometendo a sua marca, a sua imagem, os seus produtos e serviços, contratando uma empresa que não tenha o perfil ideal para ser parceiro da sua empresa.
Um exemplo de sucesso, está no segmento de filtros automotivos. As grandes empresas produtoras de filtros automotivos, como exemplo, filtros MANN, filtros Tec-Fil, filtros Fram, e entre outras, avaliam os seus produtos dentro do seu parque industrial, a partir desta avaliação algumas conclusões surgem, como:
  • O produto fabricado não tem larga escala.
  • É um produto que pelo se grau de dificuldade, diminui a rentabilidade do seu negócio.
  • A empresa não tem know-how para fabricá-la.
  • O custos do produto analisado fica com custo elevado..
  • Custo de oportunidade.
Outras conclusões podem surgir, portanto, neste momento a necessidade de formatar uma parceria com empresas especializadas em terceirização, para viabilizar os projetos. Empresas como TB-FIL, encabeçada pela área comercial, do experiente, conhecido e notório Sr. José Magalhães Gonçalves, mais conhecido como Magalhães, são especializadas em produzir filtros automotivos para as grandes marcas, viabilizando os projetos. A empresa possui tecnologia, know-how, estrutura enxuta, e um dos pontos principais para o fortalecimento da parceria, como citei anteriormente, o comprometimento com os clientes.

Casos como este encontramos em vários segmentos de negócio, como exemplo também, podemos citar na indústria calçadista, a marca Nike, a indústria de aparelhos celulares, que terceirizam grande parte de sua produção, enfim, alternativa inteligente quando muito bem planejada.
Portanto, pratique, mas fique atento nas dicas.

Terceirize....

05 novembro, 2009

Educação x Evolução

Educação versus Evolução, será que isto é verdadeiro?
Hoje presenciei com muito prazer, as palavras do presidente da Fiesp/Ciesp, e novo afiliado ao partido político PSB (Partido Socialista Brasileiro), Paulo Skaf aqui na cidade de Franca. Foi citado por ele, em algum momento da sua oratória, que a proposta desafiadora frente a Fiesp/Ciesp e que foi implementada à três anos, foi o projeto de tempo integral de estudo nas unidades do Senai.
É um desafio enorme, principalmente quando falamos em novos investimentos de ampliação em 127 unidades para atender esta nova proposta. Paulo Skaf citou que ele teve a oportunidade de estudar em tempo integral quando jovem. Seus cinco filhos estudaram em tempo integral, portanto, ele acredita, e muito, que a educação é que faz a diferença. Logicamente, que para uma inclusão social, com igualdade de direitos para os cidadãos, somente se conquista com oportunidade igual para todos, portanto, o meio mais óbvio, sensato e correto para se consquistar a oportunidade igual para todos, é o ensino com qualidade, com bagagem, com volume e conhecimento, incluindo principalmente neste portifólio, atividades culturais e esportivas, que fazem parte do processo do ensino sustentável.
Deixo uma provacação sobre este assunto:
O Brasil um país que passa por um momento único nas história da sua evolução, os olhos do mundo estão voltados para cá, será que já não passou o momento de agirmos com mais veêmencia na questão educação? Será que temos que importar cabeças, em um momento de enormes investimentos neste país?
A evolução do crescimento de um país está diretamente proporcional a educação do seu povo. A países com semelhança de idade nossa que evoluiu de uma forma muito mais rápida em função dos investimentos pesados na educação do seu povo.
Antigamente, os coronéis, os latifundiários queriam sim, a população inerte, sem conhecimento, porque assim, era muito mais fácil de comandar, pois, em nenhum momento haveria contraposição as decisões dos mesmos, mas o mundo mudou, a democracia veio para ficar, e o povo tem que evoluir. Todos tem o direito da cidadania íntegra e honesta.
Portanto, apoio com todas as medidas as palavras do Paulo Skaf, um país evolue se o povo evoluir, a economia cresce porque depende de pessoas, as empresas produzem porque dependem de pessoas, a sociedade evolui porque depende de pessoas, portanto, quem faz a diferença são as pessoas, e pessoas com estudo.
Acredito neste país chamado Brasil, e em propostas como esta, investir pesado na educação. Se olharmos a partir de um outro prisma, iremos chegar a conclusão que o retorno do investimento na educação de um povo será muito mais compesador e barato, se caso não o fizermos.
Vamos lá Brasil..........

Obrigado

Wagner Antelo Gonçalves
Administrador de Empresas, Pós-Graduado em Finanças e Controladoria.


15 setembro, 2009

Sua empresa tem plano B?

Uma pergunta que parece simples, mas complexa, sua empresa tem um plano B?
Todo mundo sabe sobre o assunto, todos conhecem, mas fico extremamente ansioso, até mais que uma final de partida de tênis, em saber se realmente as empresas adotam esta ferramenta no seu dia a dia, ou espera algo acontecer para depois tomar uma decisão.
Muitas vezes pode sair muito caro esperar algo acontecer para encontrar depois uma solução.
Com a mudança de tempo , e a nova onda de gripe que ocorreu nos últimos dias, não pude passar imune, e acabei indo visitar um plantão de um Hospital na cidade de Franca, onde moro, o Hospital Regional de Franca.
Logo, que cheguei no local, fui recepcionado pelo segurança do hospital em que me abordou, e me encaminhou com uma senha retirada da maquininha para uma assistente medir a minha temperatura, e também medir a minha pressão. Para minha surpresa o hospital estava lotado, a sala de recepção, repito, estava lotada, lotada. Crianças, Idosos, rapazes e moças, pessoas especiais, paraplégico, enfim, uma legião de pessoas em busca de uma solução para os seus problemas, que no mínimo, custa para o seu bolso um plano familiar, em torno de quatrocentos reais por mês. Não se esqueçam, pagamos impostos, que não são poucos e ainda temos que pagar plano de saúde, parece que estamos na Inglaterra?
Mas se depender do SUS. Você confia? Nem o nosso presidente confia. Pergunta para ele se tem plano de Saúde? A resposta é bem provável que sim.
Enfim, fiquei sentado aguardando a chamada para ser atendido pelo médico de plantão. Estava com dor de garganta, e febre. Passaram-se algumas horas, em torno de duas horas e meia, e nada de ser atendido. O pessoal estava estressado. Engraçado, e antalógico, que no monitor de LCD de 50 polegadas, que estava na sala de recepção, estava aparecendo uma mensagem que dizia:
Pessoas idosas, deficientes e grávidas tem preferência no atendimento. Pura hipocresia. Ao meu lado tinha um sujeito paraplégico, que tinha chego às 19:00 hs, e às 22:10 hs ainda não tinha sido atendido. Acredita?
Resumindo, fui ser atendido às 23:00 hs, portanto, três horas depois que cheguei. Perguntei ao médico que me atendeu, se o Hopital não tinha um plano B, para casos atípicos em dias como esses. Ele me informou que estava trocando de plantão, mas não sabia de nada.
Portanto, eu pergunto? Não foi elaborado nenhum plano B pelo Administrador, Gestor do hospital?
Em caso de epidemias, dias atípicos, mudanças climáticas, enfim, é Simples, deixar médicos sobre avisos caso necessite da sua presença no hospital. Portanto, uma equipe fixa de plantão, e uma equipe B, para qualquer eventualidade entrar em ação.
Falta de preparo, experiência, ou comodismo, e deixa que o contribuinte se vira?
Já pagamos tantos impostos, e quando precisamos de um atendimento de primeira, que é o propósito de nossa contribuição mensal, temos que passar por isso.
Somos brasileiros, acredito neste país, mas temos que lutar pelos nossos direitos e não deixar isto acontecer.Alguém tem que ser punido, não vamos ser mais passivos.
Pessoas responsáveis por este descaso deveriam ser punidas, por falta de preparo, e principalmente por falta de um plano B em suas ações.

Obrigado

Wagner Antelo Gonçalves
Administrador de Empresas, Pós-Graduado em Finanças e Controladoria.




02 julho, 2009

Você acha importante o Planejamento Tributário na empresa?

A empresa tem como obrigação, lição de casa, dimensionar todos os seus gastos, despesas, investimentos, depreciações, projetos de expansão, imprevistos e perdas. Há também um tópico importante, e que muitas vezes é esquecido pelas empresas, pelos administradores, os gestores, que acabam atuando como bombeiros, apagando incêndio de situações emergenciais, por não colocarem em pauta de discussão, o Planejamento Tributário.
O planejamento tributário bem elaborado, projeta economia de impostos, aumentado a rentabilidade da empresa, mas pelo caminho permissivo, pelo caminho dentro da lei, e não pelo caminho evasido, sonegando impostos, correndo riscos e trabalhando a margem daquilo que é permitido.
Portanto, um passo importante e obrigatório é verificar sempre qual a melhor estratégia a ser utilizada para se pagar menos imposto dentro da lei. Situações que podem ocorrer na empresa, tem que ser analisada juntamente com pessoas capacitadas para enxergarem o melhor a ser seguido.
Perguntas sempre surgirão quando se tratar de economia de impostos.:
  • Será que uma incorporação reversa, é melhor do que uma fusão?
  • E se fizemos uma cisão na empresa?
  • Lucro real, presumido ou simples nacional?
  • Joint-Venture?

Enfim, tem muitas empresas que estão dentro de um sistema errado de tributação, portanto, após analizar, simular, verificar o negócio da empresa, chega-se a conclusão que está se pagando impostos a mais do que deveria por falta de conhecimento, por acomodação ou inexperiência de quem está com a responsabilidade.

Tem um velho ditado que diz o seguinte:

Dinheiro não aceita desaforo. O que está pagando a mais hoje, pode faltar amanhã.

Não deixe passar a oportunidade de reavaliar o melhor caminho a ser seguido para se pagar impostos, portanto, dentro da lei com racionalidade, fazendo um planejamento de médio e longo prazo para os próximos 5, 10 ou 15 anos, e sempre reavalindo para saber se o planejamento proposto é o mais correto.

Consulte sempre pessoas capacitadas, para formularem uma estratégia tributária para a sua empresa, com certeza você irá trabalhar dentro da lei, economizar impostos e dormir tranquilo.

Abraços a todos, e feliz dia dos pais.

06 março, 2009

Uma Necessidade de investimento em giro, mal dimensionada é certamente uma fonte de comprometimento da solvência da empresa.

Muitas empresas iniciam sua atividades a partir de uma inspiração dos seus criadores, uma intuição, uma oportunidade de negócio, e muitas vezes uma vontade antiga de ver um sonho se realizar.
Entretanto, quando falamos de negócios, estamos falando de um projeto que demanda recursos para iniciar as suas atividades, que também demanda recursos para novos projetos que irão surgir, e consequentemente, novas oportunidades.
Quando levamos em consideração somente a nossa intuição, a nossa vontade naquilo que acreditamos, estamos dando prioridade as nossas emoções, entretanto, no mundo dos negócios tudo tem que ser planejado e estudado, Emoção e Razão, principalmente, em um mundo globalizado. Quando falamos em intuições, emoções e sonhos, podemos acertar algumas vezes, mas na maioria das vezes deixamos de lado, o racional da situação, que é uma demanda fundamental para o profissionalismo, para projetos que nascem para dar certo, logicamente, quando se tem uma boa causa e uma excelente estrutura.
Muitas empresas são administradas, sem esta visão de projetos e números, uma visão das Finanças. Assusta, quando ouço à seguinte frase:
"O mercado está excelente. Estou saindo de uma produção de 500 pares de calçados por dia, para 1200 pares de calçados por dia".
"Estou comprando um imóvel de 10.000 m2".
"Estou comprando um Rancho e uma Caminhonete".
"Meu cliente me solicitou aumento do prazo de pagamento de 60 dias para 90 dias e eu concedi"
Fico analisando:

Será que já houve um estudo mais aprimirado da verdadeira necessidade de investimento em giro para suportar um aumento de 140% na produção?

Será que já houve um estudo mais aprimorado da verdadeira necessidade de investimento em giro para suportar a imobilização de capital em 10.000 m2?

E o Rancho e a Caminhonete? Aumento de Prazo? Ou simplesmente tudo isto é euforia, e o resultado final já é sabido: "Solvência da empresa". e muitas vezes a solvência de fornecedores que não acompanharam estas loucuras.

Somente pessoas capacitadas, para realmente avaliar a necessidade de capital em qualquer momento de mudança da sua estrutura. Prazos operacionais, estrutura patrimonial ideal, custo de capital compatível para não comprometer a rentabilidade dos negócios, enfim, atitudes pensadas e estruturadas para suplantar e manter um equilíbrio financeiro da organização.

No meio financeiro há um termo muito usado quando a empresa está comprometendo a suas finanças recorrendo a empréstimos de curto prazo por vários períodos, logicamente dependendo de renovações creditícias, para utilizar em imobilizações, estoques, ou mesmo para tentar equilibrar quando há um aumento de produção impensada é o chamado "Efeito Tesoura" levando a solvência da empresa. (Necessidade de investimento em giro > Capital Circulante Líquido).

A tradução da palavra Alicerce no dicionário Aluete: A parte inferior, que sustenta uma construção, um edifício etc., composta de pedras ou blocos de cimento, ger. dentro do solo, sobre os quais as estruturas externas se apóiam; FUNDAÇÃO.

Vitoriosas são as empresas estruturadas com alicerce de concreto, e não as estruturadas somente com alicerce de areia.

Abraços a todos, até a próxima.

24 fevereiro, 2009

Qual a expectativa do seu cliente em relação aos seu produtos e serviços?

Esta é uma questão que venho pensando já há algum tempo. Será que os gestores, gerentes, diretores, os VPS das empresas, tem pleno conhecimento sobre a expectativa de seus clientes em relação aos produtos e serviços que eles oferecem? São boas ou ruins?
Para responder esta questão, tem que ter a convicção de que se conhece muito bem os clientes, portanto, dois ouvidos e uma boca é o passo inicial. Vamos escutá-los primeiro.
O primeiro passo é saber o que o cliente está procurando. A sua necessidade e expectativa em relação ao produto. A sua necessidade e expectativa em relação aos serviços, o pós-venda, enfim, todo um conjunto que atenda o requisitos que ele deseja e sonha.
Estes requesitos são classificados de várias formas, como por exemplo:
  • Especificações técnicas do produto conforme aprovado pela engenharia.
  • Embalagem do produto conforme aprovado pela engenharia.
  • Transporte do produto adequado.
  • Entrega do produto conforme a data combinada.
  • Prazo de validade.
  • Preço conforme combinado.
  • Prazo de pagamento conforme combinado.
  • Acompanhamento efetivo do pós-venda.
  • Desenvolvimento de novos produtos.
  • Desenvolvimento de novas soluções.
Depois de ouvir o cliente, e responder a todas as questões acima, podemos entender um pouco mais sobre a expectativa que o cliente tem em relação aos nosso produtos e serviços, mas será que podemos, ou melhor, será que conseguimos oferecer algo mais a ele?
O custo de mantermos um cliente é muito mais barato do que conquistarmos um novo.
Pense nisso, Qual é a expectativa do seu cliente em relação aos seus produtos e serviços?
  • Não vejo a hora de encontrar outro fornecedor?
  • Que empresa deficitária é este fornecedor?
  • Vendem uma coisa e entregam outra coisa?
  • Como são desorganizados, e além do mais arrogantes?
  • ou Está empresa é eficiente e eficaz?
  • Cumprem o que promente e mais um pouco?
  • Sabem administrar bem a empresa, ganham dinheiro, e entregam o que eu desejo.
  • Fornecedor qualificado e premiado todos os anos.
  • Este é um fornecedor comprometido.

Portanto, onde a sua empresa está, e o que ela pode melhorar?

Abraço a todos.

08 fevereiro, 2009

Tempos de Crise

Em tempos de crise, o que mais predomina é uma nuvem escura de informaçoes negativas, realistas, entretanto, muitas vezes supervalorizadas, o que mais a mídia adora.
Neste momento as pessoas ficam muitas vezes reprimidas, com medo, e não sabem o que fazer, o que planejar e onde irá chegar.
Portanto, é um momento importante para reavaliar o negócio. Quando os negócios estão indo bem, as pessoas normalmente tem o instinto de se acomodarem em cima daquilo que estava dando certo, ou melhor, que sempre derão certo, mas nem sempre as coisas perduram da mesma forma e intensidade que todos nós desejamos, a própria história nos mostra que a economia é feita de ciclos.
Isto é tão verdade, que eu estava em visita em um cliente tradicional do ramo automotivo algumas semanas atrás. E este cliente estava reclamando muito da queda das vendas. Fato que podemos comprovar com as demissões em massa do setor automotivo mundial, acredite.......... toyota com prejuízo record em sua história de existência.
Este cliente me informou que estava com problema de caixa e que precisaria reavaliar muitas coisas em suas operações, neste momento, questionei ele sobre o seu estoque. Ele me informou que iria fazer um levantamento minucioso, porque não tem um sistema informatizado adequado e preciso.
Eu disse a ele que seria muito interessante a necessidade constante da verificação da sua estrutura patrimonial, tanto os investimentos, como as fontes de financiamento.
Algumas dias após, conversarmos, e perguntei a ele sobre o que viu em seu estoque, e ele me respondeu de uma forma clara e sutíl:
Tenho peça de reposição de alguns itens prontas, acredito para mais de 10 anos.
Loucura......Loucura..........Loucura, pensei.
Quer dizer, a empresa fabricava peças sem a necessidade de fabricá-la. Um impacto enorme em seu caixa, que ele só percebeu em momento de crise, porque no momento da fartura, o desperdício é compensado pelo faturamento abundante.
Aquilo que se mede, se gerencia, portanto, em um mundo extremamente competitivo, guerra de preços, não podemos ter o luxo de utilizar o desperdício, tanto em um momento de fartura, como em um momento de crise, precisamos avaliar o nosso negócio, as nossas estratégias e o nossos objetivos.
Eu concordo com uma frase que o Frederico Amory, líder da eficaz consultoria de gestão, citou:
Seu concorrente pode colocar os mesmos preços e até um pouco abaixo dos seus, pode imitar as campanhas promocionais e de publicidade que você cria, pode, inclusive, treinar seus funcionários para a melhoria do atendimento, comprar um software de última geração para a gestão do negócio, etc... Agora, tem uma coisa que vai ser difícil de imitar: o controle dos custos.

Wagner Antelo Gonçalves
Administrador de Empresas, Pós-Graduado em Finanças e Controladoria.

30 setembro, 2008

Contabilidade Gerencial

Na década da revolução industrial, as empresas cresciam vertiginosamente tentando suprir a demanda repremida existente nos mercados tanto domético como no mercado externo. Entretanto, as empresas sustentavam o seu crescimento sem um controle extremamente eficaz das suas operações, fato explicado pelo tudo que se faz, se vende a qualquer preço existe procura.
O tempo passou, o mundo mudou, as pessoas mudaram, a concorrência aumentou não só com empresas domésticas, mas com empresas globais. Neste exato ponto, concorrer com empresas globais, as organizações não podem ousar em não utilizar um controle eficiente e eficaz das suas operações tanto de produtos, como de serviços prestados aos consumidores.
Dificuldade esta quando apreciamos os números da mortalidade das empresas nos seus cinco primeiros aniversários.
Portanto, as empresas tem que investir em tecnologia de informação, investir na capacitação profissional, valorizar tudo aquilo que agrega valor a sua organização. Neste sentido, uma das ferramentas importante de avaliar e saber para onde a empresa esta caminhando, é a Contabilidade Gerencial.
Relátorios bem elaborados customizados a que destina a informação, portanto, um gerente comercial, talvez não demanda a mesma informação que um gerente industrial, ou um presidente da organização. Um gerente comercial precisa ter informações cruciais, projeção de vendas, vendas efetivas, vendas por clientes, rentabilidade das vendas, produtos que estão gerando retornos negativos para a empresa, como também produtos que possuem uma rentabilidade expressiva para a organização. Todas as informações são importantes para direcionar melhor os produtos que devem continuar na operação, produtos que devem sair linha, produtos que devem ser desenvolvidos.
Um presidente de uma empresa, por exemplo, está mais interessado em informações como, retorno de investimento, ou seja, ele quer saber quanto está retornando em relação ao que foi investido (Lucro operacional / Investimento). Qual o impacto na sua empresa ocasionado pela crise financeira mundial, o tão falado efeito Subprime. Gerando, perguntas frequentes, para onde vai a minha empresa nos próximos 5 anos, será que as projeções estão confiáveis em relação ao futuro da economia. Como podemos observar as projeções do PIB brasileiro para o ano de 2009, já está na casa de 3,5% e não 4%, com certeza irá impactar na minha empresa e nos meus retornos e rendimentos no ano de 2009, iremos mudar a estratégia para o ano que vem?
Esta pode ser uma pergunta colocada a prova nas reuniões de segunda-feira na sua empresa.
Os gerente das empresas industriais e das empresas de serviços, com um ambiente muito mais competitivo, precisam ter informações precisas e relevantes sobre seu custos efetivos. Os gerentes das empresas industriais precisam dessas informações para fazer o seguinte;
  • Ajudar engenheiros a projetarem produtos produzidos eficientemente.
  • Informar para melhoria de qualidade. e rapidez nas operações.
  • Orientar sobre o mix de produto.
  • Escolher fornecedores alternativos.
  • Negociar com cliente especificação de produto, preço, qualidade, entrega, pós-venda e serviço.

Das empresas de serviços:

  • Custo
  • Lucratividade
  • Segmento de mercado de cada produto e cliente.
A informação contábel gerencial, ela não é normatizada, ela pode ser elaborada conforme a necessidade da informação, elaborada por pessoas capacitadas em coletar estas informações, localizada no banco de dados da empresa e fornecer a quem interessa na empresa, principalmene aos tomadores de decisão.
Não deixe de utilizar esta ferramenta de extrema importância para o controle da empresa, e saber para onde ela está caminhando, e onde você quer chegar, provavelmente, você irá completar muitos aniversários.

Pense Nisso.

Qualquer dúvida entre em contato.

Wagner Antelo Gonçalves
Administrador de Empresas, Pós-Graduado em Finanças e Controladoria.

29 setembro, 2008

Somente o Lucro é importante?

O Dicionário Aurélio, descreve a palavra lucro da seguinte forma: Ganho, vantagem ou benefício que se obtém de alguma coisa, ou com uma atividade qualquer. Muitos acreditam que o objetivo final de uma empresa é o lucro, mas temos que tomar muito cuidado com esta palavra. Olhando para o ponto de vista organizacional, mais interessante que lucro é a geração de valor. Você pode ter lucro na empresa, mas, se o retorno do capital investido, for menor que o custo do capital, a empresa está destruindo valor, conquistando em um futuro proxímo sérios problemas com os seus pagamentos, fluxo de caixa, etc...
Além disso, e mais importante, é que a empresa possua metas e objetivos pré-definidos, como a oferta de produtos e serviços para toda a sociedade, como também, responsabilidade sobre ela e a responsabilidade ambiental, como consequência disto é muito saúdavél e prospero, obter lucro mas gerando valor, e revertendo este benefício para o próprio meio em forma de novos investimentos, construindo uma sociedade saudável, capacitada e muito mais digna.






Wagner Antelo Gonçalves
Administrador de Empresas e Pós-Graduado em Finanças e Controladoria.